09/03 – Santo do dia

Santa Catarina de Bolonha 09/03

 

Santa Catarina de Bolonha viveu no século XV. Nasceu em Ferrara em 1413, Itália. Filha de um agente diplomático do Marquês de Ferrara, aos onze anos foi indicada como a dama de honra da filha do Marquês. Com isso, compartilhou com ela o seu treinamento e ensino. Quando a filha casou-se ela quis que Catarina continuasse ao seu serviço, mas Catarina abandonou a corte para ser uma Franciscana. Tinha apenas catorze anos.

Catarina estava decidida a viver uma vida de perfeição e era admirada pelas companheiras. Ela começou a ter visões de Cristo e escreveu as suas experiências. Através dos esforços do Papa Nicolau V, o convento das Clarissas em Ferrara erigiu uma clausura e Catarina foi indicada como Irmã Superiora. A reputação da Comunidade pela sua santidade e austeridade era largamente difundida. Enfim, ela foi indicada como Superiora em um novo convento em Bolonha.

A sua vida chegou até nós envolta de fatos extraordinários. Assim, contam que no Natal de 1456 recebeu, das mãos de Nossa Senhora, o Menino Jesus. Sua maior preocupação era cumprir a vontade de Deus e servir os irmãos, especialmente os mais necessitados. É considerada uma das grandes místicas da Idade Média. Em 1463 Catarina ficou muito doente e veio a falecer.

Seu corpo foi exumado 18 dias mais tarde por causa de curas a ela atribuídas e ainda por causa de um doce perfume exalado de seu túmulo. Seu corpo foi encontrado incorrupto e até hoje permanece perfeito na Capela do convento das Clarissas Pobres em Bolonha. Foi canonizada em 1712

Reflexão Santa Catarina de Bolonha foi uma mulher profundamente mística. Os fatos extraordinários que cercam sua vida são simples reflexos de sua profunda união com Jesus Cristo. Em tudo, Catarina colocava em primeiro lugar sua fé e sua dedicação aos mais abandonados. Hoje estamos mergulhados num mundo cheio de agitação e barulho. Que tal reservar um tempo da nossa vida para fazer um momento de silêncio e oração? Tenho certeza que o nosso dia vai ficar muito mais cheio de alegria e tranquilidade.

Oração Senhor nosso Deus, que destes Santa Catarina de Bolonha como modelo e guia à numerosas virgens, concedei que conservemos sempre bem vivo aquele espírito seráfico, que ela ensinou com sabedoria e confirmou com magníficos exemplos de santidade. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

08/03/2017 Momento Mariano e Santa Missa 16h30

Momento de espiritualidade Mariana no programa  “Aos pés de Maria” e Santa Missa presidida pelo Padre Emerson Azevedo, missionário da Copiosa Redenção em Matinhos – PR

 

08/03 – Santo do dia

São João de Deus 08/03

 

São João de Deus nasceu no dia 08 de março de 1495, em Montemor, Portugal. Fugiu de sua casa aos oito anos de idade e durante sua vida foi pastor, soldado, vaqueiro, pedreiro, mascate, enfermeiro, livreiro e santeiro. Conta-se que sua mãe morreu de tristeza e de saudade do filho desaparecido, e que seu pai se fez monge. Viajou por toda a Europa, e quando retornou, em 1538 montou uma livraria em Granada, Espanha.

Neste mesmo ano, São João d’Ávila estava em Granada pregando o Evangelho e São João de Deus teve a oportunidade de ouvi-lo pregar. Impressionado com o sermão sobre o mártir São Sebastião começou a gritar pedindo perdão e misericórdia a Deus pelos seus pecados, e decidiu vender tudo o que possuía.

Ficou conhecido como louco, pois andava maltrapilho, e vagava pelas ruas, batendo no peito e confessando seus pecados. Levaram-no à presença de São João d’Avila, que o encaminhou a um hospício da redondeza aconselhando-o a dedicar-se as coisas de Deus. Sua melhora foi logo notada.

Conseguiu sair do hospício em 1539. Passou a ajudar aos outros doentes do hospício, dedicando totalmente sua vida aos desvalidos como enfermeiro. Fundou vários hospitais, onde os doentes eram tratados como seres humanos e como filhos de Deus. Juntaram-se a ele, colaboradores que deram origem aos Irmãos dos Enfermos.

Em 1549 contraiu uma grave doença que escondeu dos médicos com medo que não o deixassem mais trabalhar. Foi descoberto quando já não conseguia mais esconder os sinais da enfermidade, mas mesmo assim só conseguia pensar em ajudar os outros. Morreu em 1550 no dia 08 de março, de joelhos a rezar. Leão XII e declarou “Patrono dos Hospitais”.

Reflexão A vida de São João de Deus foi marcada por muitas aventuras. Não obstante suas idas e vindas, João nunca se esqueceu da caridade pelos mais abandonados. Ele soube reconhecer o Cristo no rosto dos mais pobres, principalmente no rosto dos enfermos. Recuperar a saúde e a dignidade do doente significava louvar o Cristo, que também foi um sofredor. Hoje queremos pedir a bom Deus, pela intercessão de São João de Deus, que nos abra o coração para acolher, consolar e visitar os doentes. A fragilidade humana não é esquecida por Deus e o instrumento que Deus usa para amenizar o sofrimento dos enfermos é a nossa voz e o nosso braço.

Oração Ó Deus de bondade, dai-nos sempre a mesma serenidade que destes a São João de Deus, para que possamos zelar com dedicação e paciência dos doentes e sofredores que necessitam de nosso auxílio. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

07/03 – Santo do dia

Santa Perpétua e Santa Felicidade 07/03

 

Neste dia a Igreja entra em comunhão com os Santos do Céu rezando: “Ó Deus, pelo vosso amor, as mártires Perpétua e Felicidade resistiram aos perseguidores e superaram as torturas do martírio”.

No ano 202 o imperador Severo mandou matar os cristãos que não quisessem adorar os falsos deuses. Perpétua estava celebrando uma reunião religiosa em sua casa de Cartago quando chegou os guardas do imperador e a levou prisioneira, junto com sua escrava Felicidade

Perpétua era uma jovem mãe, de 22 anos que tinha um bebê de poucos meses. Pertencia a uma família rica e muito estimada por toda a população. Enquanto estava na prisão, a pedido de seus companheiros mártires, foi escrevendo um diário de tudo o que ia acontecendo.

Felicidade era uma escrava de Perpétua. Era também muito jovem e na prisão deu à luz uma menina, que depois os cristãos se encarregaram de criar muito bem.

Na prisão escreveu Perpétua: “Fiquei horrorizada, nunca tinha experimentado tal sensação de escuridão. O calor era insuportável e éramos muitas pessoas em um subterrâneo muito estreito. Parecia que ia morrer de calor e de asfixia e sofria por não poder ter junto a mim o meu filho que era de tão poucos meses e que necessitava muito de mim. O que eu mais pedia a Deus era que nos concedesse a graça de sofrer e lutar por nossa fé”.

Então chegou seu pai, o único da família que não era cristão, e de joelhos lhe rogava e lhe suplicava que não persistisse em chamar-se cristã. Que aceitasse a religião do imperador. Que o fizesse por amor a seu pai e a seu filhinho. Ela se comovia intensamente, mas terminou dizendo-lhe: “Pai, como se chama esta vasilha que há aí na frente?” “Uma bandeja”, respondeu o pai. “Pois bem, essa vasilha deve ser chamada de bandeja, e não de pote ou colher, porque é uma bandeja. E eu que sou cristã, não posso me chamar pagã, nem de nenhuma outra religião, porque sou cristã e o quero ser para sempre”.

E acrescenta o diário escrito por Perpétua: “Meu pai era o único da minha família que não se alegrava porque nós íamos ser mártires por Cristo”.

Felicidade grávida alcançou a graça que pedia, já que seu filho nasceu antes do martírio. Um carcereiro debochava dizendo: “Agora se queixa pelas dores do parto. E quando chegarem as dores do martírio o que fará? Ela respondeu-lhe: “Agora sou fraca porque sofre a minha pobre natureza. Mas quando chegar o martírio a graça de Deus me acompanhará, e me encherá de força”. E encheu-se de júbilo por poder sofrer o martírio juntamente com seus companheiros.

Batizadas na prisão, Santas Perpétua e Felicidade, foram condenadas pela firmeza da fé, foram lançadas na arena, onde uma vaca furiosa as feriu. Ao ver a jovem mãe atirada de um lugar para outro, e o leite gotejando de seus seios, o povo horrorizou-se, pedindo o fim do espetáculo. Depois disso foram degoladas. O ano era 203.

Reflexão O que nos ensinam estas duas mulheres, uma rica e instruída e a outra humilde e simples serva, jovens esposas e mães, que na flor da vida preferiram renunciar às alegrias de um lar, com desejo de permanecerem fiéis a fé em Jesus Cristo? Nos ensinam que o maior valor do mundo é a nossa fé e confiança no amor de Deus. A coragem dessas mulheres serve de inspiração para nossa vida cristã. Será que estamos sendo coerentes com a vivência de nossa religião?

Oração Deus todo-poderoso, que destes às mártires Santas Perpétua e Felicidade a graça de sofrer pelo Cristo, ajudai também a nossa fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé, como elas não hesitaram em morrer por vosso amor. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte a12.com