Santo do dia – 06/04

São Marcelino de Cartago 06/04

 

São Marcelino era um alto funcionário do Império Romano no século quinto, muito amigo de Santo Agostinho. Inclusive, algumas obras escritas pelo grande teólogo bispo Agostinho, partiram de consultas feitas por Marcelino.
Vivia em Cartago, onde acumulava dois cargos: tabelião e tribuno. Bom pai de família e homem de notável honradez, Marcelino era conhecido pela sua bondade, sendo estimado por todos. Era muito religioso, reconhecido realmente como homem de muita fé e dedicação à Igreja, mas acabou sendo acusado por hereges donatistas.
O bispo Donato considerava inválido os sacramentos ministrados por religiosos em pecado. Ele defendia que os sacramentos só podiam ser ministrados por santos, e não por pecadores. Os seguidores do bispo Donato, portanto, se tornaram os donatistas e a Igreja se dividiu.
Quando Marcelino se opôs ao movimento donatista foi denunciado e caluniado como cúmplice do usurpador Heracliano e condenado à morte. Apenas um ano depois da execução da pena é que o erro da justiça romana foi reconhecido pelo próprio imperador Honório. Assim, a acusação foi anulada e a Igreja passou a reverenciar São Marcelino como mártir.
Seus últimos minutos de vida foram relatados por São Dâmaso, o qual afirma que, quando menino, ouviu do próprio carrasco o relato da morte dos dois mártires: “O perseguidor furioso ordenara que lhe fosse cortada a cabeça no meio de um bosque, para que ninguém soubesse onde estava o corpo. Esta é a história de seu triunfo”.

Reflexão Marcelino foi morto porque, mesmo diante de falsas acusações, manteve sua fé em Cristo. Ele sabia que todos nós somos santos e pecadores e que seria impossível querer servir a Deus sendo perfeitamente santo. A santidade é conquistada no dia-a-dia e ninguém nasce santo. Sejamos perseverantes na conquista da santidade e, sobretudo, confiemos na graça de Deus, que distribui largamente o dom da perfeição cristã.

Oração Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Marcelino governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Fonte.a12.com

Santo do dia – 05/04

São Vicente Ferrer 05/04

 

Vicente nasceu em Valência, na Espanha, em 1350. Passou a infância e a juventude junto aos padres dominicanos, que tinham um convento próximo à sua casa e pediu ingresso na Ordem dos Pregadores aos dezessete anos.
Vicente estudou em Barcelona e Tolosa, doutorando-se em filosofia e teologia. Foi ordenado sacerdote em 1378. Desde o início foi um excelente pregador e iniciou uma peregrinação por toda a Europa. O período histórico era delicado, com muitas guerras e lutas contra a Igreja.
Nesta época, Urbano IV, italiano, foi eleito papa, ma as correntes políticas francesas não o aceitaram e elegeram outro, um francês, o Papa Clemente VII, que foi residir em Avinhon, na França. A Igreja se dividiu em duas, ocorrendo o chamado de cisma da Igreja Ocidental, porque ela ficou sob dois comandos, o que durou trinta e nove anos.
Vicente Ferrer aderiu, inicialmente, ao papa de Avinhon. O coração desse dominicano era dotado de uma fé fervorosa e diante de uma Europa marcada por batalhas sangrentas, calamidades públicas, fome, miséria, misticismo, ignorância, além da peste negra, a pregação de Vicente Ferrer ganhou nuances de fatalismo. Ferrer foi chamado de “o anjo do Apocalipse” pois em suas pregações quase sempre falava dos flagelos e tribulações pelas quais haveria de passar a humanidade.

Ele andou pela Espanha, França, Itália, Suíça, Bélgica, Inglaterra e Irlanda e muitas outras regiões, defendendo a unidade da Igreja, o fim das guerras, o arrependimento e a penitência. Tornou-se a mais alta voz da Europa. Pregava para multidões e as catedrais tornavam-se pequenas para os que queriam ouvi-lo. Por isso fazia seus sermões nas grandes praças públicas. Milhares de pessoas o seguiam em procissões de penitência.
O cisma da Igreja só terminou quando os dois papas renunciaram ao mesmo tempo, para o bem da unidade do cristianismo. Vicente retirou seu apoio ao papa Bento XIII e ajudou a eleger o novo papa, Martinho V, trazendo de novo a união da Igreja Ocidental.
Ele morreu no dia 05 de abril de 1419, na França. Foi canonizado pelo Papa Calisto III, seu compatriota em 1458, que o declarou padroeiro de Valencia e Vannes. São Vicente Ferrer foi um dos maiores pregadores da Igreja do segundo milênio e o maior pregador do século XIV. São Vicente Ferrer é padroeiro dos construtores.

Reflexão São Vicente Ferrer, grande pregador, colocou todas as suas forças em ação a fim de gerar unidade no seio da Igreja. A sua pregação tocava o íntimo dos corações, operando em muitos a conversão. A vida de São Vicente mostra-nos que Deus chama os homens certos para os momentos críticos do povo e da Igreja. Não rara vezes somos muito ágeis em criticar a dinâmica de nossas comunidades, mas nem sempre nos oferecemos para auxiliar nos trabalhos. Você já parou para pensar que Deus pode estar precisando de você nos trabalhos de evangelização da sua comunidade?

Oração São Vicente Ferrer, vós que tanto sofrestes e lutastes pela unidade da Igreja, intercedei junto a Deus para que nossa Igreja encontre a unidade, principalmente entre os líderes religiosos, sacerdotes e leigos que professam a fé Católica. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Fonte.cnbb.org

Santo do dia – 04/04

Santo Isidoro de Sevilha 04/04

 

Isidoro nasceu no ano 560, em Sevilha, numa família muito cristã. Era o mais novo de quatro irmãos. Seu pai era prefeito de Cartagena e comandava sua cidade dentro dos mais disciplinados preceitos católicos. A mãe, Teodora, educou todos os filhos igualmente nas regras do cristianismo.
Isidoro começou a estudar a religião desde muito pequeno, mas tinha muitas dificuldades de aprendizagem, chegando a preocupar a família e os professores. Mas devagar foi superando as dificuldades, formando-se em Sevilha, onde, além do latim, ainda aprendeu grego e hebraico.
Tornou-se arcebispo em Sevilha, organizando núcleos escolares nas casas religiosas, que são considerados os embriões dos atuais seminários. Sua influência cultural foi muito grande, era possuidor de uma das maiores e mais bem abastecida biblioteca e seu exemplo levou muitas pessoas a dedicarem ao estudo e às boas leituras. Ele nos deixou uma obra escrita sobre Cultura, Filosofia e Teologia, considerada a mais valorosa do século sétimo. Sua obra parece uma verdadeira enciclopédia: comentou a Bíblia, a Filosofia, a História, o Direito e as Línguas.
Por seus profundos conhecimentos, presidiu o segundo Concílio de Sevilha e o quarto Concílio de Toledo. Por isso, foi chamado de “Pai dos Concílios” e “mestre da Igreja”, da Idade Média. Isidoro era tão dedicado à caridade que sua casa vivia cheia de mendigos e necessitados.
Nosso grande santo morreu em 636. O Papa Bento catorze proclamou Santo Isidoro de Sevilha, Doutor da Igreja. Santo Isidoro é também um dos padroeiros da Internet.

Reflexão Santo Isidoro foi famoso por sua preocupação pela formação do clero, por sua generosidade com os necessitados, e por sua grande sabedoria. Nunca deixou-se levar pela vanglória e quando sentiu que estava por morrer pediu perdão publicamente pelas faltas de sua vida passada. Foi um homem a frente do seu tempo, uma ponte cultural entre a Idade Antiga e a Idade Média. Nós também nos encontramos no amanhecer de uma nova etapa da História. O novo século pede dos cristãos uma posição coerente, na luta pela justiça e igualdade. Recebamos de santo Isidoro as bênçãos necessárias para proclamar a beleza e a validade do Evangelho de Cristo no meio de tantas novidades e descobertas tecnológicas.

Oração Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de São Isidoro de Sevilha, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Fonte.a12.com

Santos do dia – 03/04

Santas Irene, Quiônia e Ágape 03/04

 

A Igreja comemora hoje o dia de Santa Irene e suas irmãs, Santa Quiônia e Santa Ágape. As mártires Agápia, Irene e Quiônia eram irmãs e moravam perto da cidade de Aquiléia, no norte da Itália, no final de seculo III. Ainda meninas, elas ficaram órfãs, decidiram não casar e levavam uma vida piedosa.

Essas três irmãs foram martirizadas por volta do ano 304, durante perseguição de Diocleciano por haverem escondido grande parte de livros cristãos em casa. O imperador Diocleciano começou perseguir implacavelmente os cristãos, de modo que todas as prisões eram superlotadas por eles.

Ao saber que foram denunciadas ao imperador, Irene e suas irmãs tentaram refugiar-se nas montanhas, porém foram encontradas e condenadas a morrer queimadas vivas. Foram levadas à presença do governador da Macedônia e submetidas a interrogatório, confessaram sua fé. Ágape e Quiônia foram imediatamente levadas ao martírio e queimadas vivas. Santa Irene foi interrogada novamente. Como manteve firme sua profissão de fé foi colocada nua em um bordéu, como ninguém ousou tocá-la foi levada novamente ao imperador que a condenou a morte, sendo queimada viva juntamente com seus livros.
Na missa dedicada a elas, é feita menção de que elas não tiveram medo nem de feras, nem de mutilações, nem de outras torturas. Santa Anastácia, chamada de Livradora dos Acorrentados, porque ela aliviava as dificuldades dos prisioneiros cristãos, sepultou as santas relíquias.

Reflexão Estas três irmãs tinham a fé em Deus tão grande, tão inabalável, que não tiveram medo das torturas e ofereceram a sua juventude a Cristo, sofrendo por Ele. Elas entregaram-lhe a sua vida na terra, para receber a vida no Céu. Agora elas se alegram no Reino da luz eterna. Por suas orações, que Deus nos dê a força necessária para levar uma vida cristã.

Oração Santas mulheres, que preferiram perder a vida da forma mais cruel possível a negar a fé em Cristo Jesus, dai-nos vossa proteção nos tempos em que vivemos, os quais nos levam a grandes perigos de pecar, rogando por nós, agora e sempre. Amém.

Fonte. a12.com

 

01/04/2018 Santa Missa 11h

Santa Missa dominical celebrada pelo Pe. Tadeu.

Domingo de Páscoa.

“E Jesus nos mandou pregar ao povo e testemunhar que Deus o constituiu Juiz dos vivos e dos mortos..” Atos dos Apóstolos 10,34a.42

Santo do dia – 01/04

São Hugo de Grenoble 01/04

 

Hugo nasceu numa família nobre em 1053 em Castelnovo, na França. Seu pai, Odilon de Castelnovo era um soldado da corte que depois de viúvo se casou de novo. Hugo era filho da segunda esposa. Sua mãe ocupou-se pessoalmente da educação dos filhos, conduzindo-os pelos caminhos da caridade, oração e penitência, conforme os preceitos cristãos.

Aos vinte e sete anos, Hugo foi ordenado padre e nomeado cônego. Na arquidiocese de Lião trabalhou como secretário do arcebispo. Nessa época recebeu a primeira de uma série de missões apostólicas que o conduziriam para a santidade. Foi designado, por seu superior, para trabalhar na delegação do Papa Gregório VII. Reconhecendo sua competência, inteligência, prudência e piedade, o Papa o nomeou para uma missão mais importante ainda: renovar a diocese de Grenoble.

Grenoble era uma diocese muito antiga, situada próxima aos Alpes, entre a Itália e a França, possuía uma vasta e importante biblioteca, rica em códigos e manuscritos antigos. A região era muito extensa e tinha um grande número de habitantes, mas suas qualidades terminavam aí. Há tempos a diocese estava vaga, a disciplina eclesiástica não mais existia e até os bens da Igreja estavam depredados.

Hugo foi nomeado bispo e começou o trabalho, mas eram tantas as resistências que renunciou ao cargo e retirou-se para um mosteiro. Mas, sua vida de monge durou apenas dois anos. O Papa insistiu porque estava convencido que ele era o mais capacitado para executar essa dura missão e fez com que o próprio Hugo percebesse isso também, reassumindo o cargo.

Cinco décadas depois de muito trabalho, árduo mas frutífero, a diocese estava renovada e inclusive abrigava o primeiro mosteiro da Ordem dos monges cartuchos. Foram cinqüenta e dois anos de um apostolado profundo que uniu o povo na fé em Cristo.
Hugo morreu com oitenta anos de idade, cercado pelos seus discípulos monges cartuchos que o veneravam pelo exemplo de santidade em vida.

 

Reflexão São Hugo foi grande propagador da vida monástica, pois acreditava que o silêncio, a disciplina, o falar apenas o necessário, a vida de oração, o estudo das sagradas Escrituras e o trabalho, eram os principais meios para se evitar a leviandade e alcançar a santidade. Peçamos a Deus que nos conceda ao menos um desses dons, sobretudo o dom da oração, que tudo alcança.

Oração São Hugo de Grenoble, alcançai-me uma vida de contemplação, oração, escuta de Deus, trabalho e disciplina, a fim de que eu não desperdice meu tempo com coisas levianas e passageiras que comprometam minha salvação. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Fonte.a12.com